Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2014 - 21h11
Crime no Boqueirão
Primeiras testemunhas de crime da mala são ouvidas em Santos
Eduardo Velozo Fuccia
A primeira audiência do processo que apura o assassinato de uma dona de casa de 74 anos, supostamente morta pelo filho e colocada dentro de uma mala, ocorreu na tarde desta segunda-feira (1º), na Vara do Júri de Santos.
O crime ocorreu na noite de 25 de outubro de 2013 e, desde então, o tradutor Carlos Macchione de Sampaio, de 40 anos, permanece preso. Por problemas de logística da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o acusado não participou da audiência.
As testemunhas que depuseram foram dois policiais militares e o porteiro do Edifício Caiçara, situado na Avenida Conselheiro Nébias, 849, a meia quadra da Praia do Boqueirão, onde Cláudia Macchione de Sampaio foi morta.
Os três foram indicados pelo representante do Ministério Público (MP), que ainda relacionou como testemunha um morador de rua, que não foi localizado pelo oficial de justiça incumbido de intimá-lo para a audiência. A defesa não indicou testemunhas.
O porteiro do prédio disse que estava em seu posto de trabalho, quando o filho da vítima saiu do elevador, no térreo, carregando uma grande mala preta com rodinhas.
Sem nada falar, o condômino passou pelo funcionário e deixou a mala em frente ao Edifício Caiçara, junto com sacos de lixo.
O crime ocorreu na noite de 25 de outubro de 2013 e, desde então, o tradutor Carlos Macchione de Sampaio, de 40 anos, permanece preso. Por problemas de logística da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o acusado não participou da audiência.
As testemunhas que depuseram foram dois policiais militares e o porteiro do Edifício Caiçara, situado na Avenida Conselheiro Nébias, 849, a meia quadra da Praia do Boqueirão, onde Cláudia Macchione de Sampaio foi morta.
Os três foram indicados pelo representante do Ministério Público (MP), que ainda relacionou como testemunha um morador de rua, que não foi localizado pelo oficial de justiça incumbido de intimá-lo para a audiência. A defesa não indicou testemunhas.
O porteiro do prédio disse que estava em seu posto de trabalho, quando o filho da vítima saiu do elevador, no térreo, carregando uma grande mala preta com rodinhas.
Sem nada falar, o condômino passou pelo funcionário e deixou a mala em frente ao Edifício Caiçara, junto com sacos de lixo.
Corpo da vítima foi localizado por morador de rua, dentro de mala de viagem no Boqueirão
Preso após denúncia
Carlos foi autuado em flagrante na Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde depôs o morador de rua, que costumava dormir sob marquises de prédios daquele trecho da Conselheiro Nébias. Segundo essa testemunha, ela se interessou pela mala descartada, mas ao abri-la se deparou com o corpo da idosa.
A notícia sobre o cadáver se espalhou pelas imediações e o porteiro não teve dúvidas em reconhecer a vítima como moradora do edifício, mãe do acusado. A Polícia Militar foi avisada e acionou uma viatura até o local.
Segundo os PMs, Nilton José do Nascimento e José Luís Branco Júnior, o réu estava com as luzes de seu apartamento apagadas e relutou em abrir a porta, apesar de as testemunhas se identificarem. “Dissemos que sabíamos que havia gente dentro do apartamento e começamos a forçar a porta. Só então o acusado abriu”, detalhou um policial.
Na expectativa de rever o réu, o seu pai e marido da vítima compareceu à Vara do Júri, onde soube que Carlos não foi trazido a Santos. Em breve diálogo com o promotor Octácio Borba de Vasconcellos Filho antes de iniciar a audiência, ele disse que o filho apresentava distúrbios, mas jamais imaginava que seria capaz de matar a mãe.
Carlos foi autuado em flagrante na Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde depôs o morador de rua, que costumava dormir sob marquises de prédios daquele trecho da Conselheiro Nébias. Segundo essa testemunha, ela se interessou pela mala descartada, mas ao abri-la se deparou com o corpo da idosa.
A notícia sobre o cadáver se espalhou pelas imediações e o porteiro não teve dúvidas em reconhecer a vítima como moradora do edifício, mãe do acusado. A Polícia Militar foi avisada e acionou uma viatura até o local.
Segundo os PMs, Nilton José do Nascimento e José Luís Branco Júnior, o réu estava com as luzes de seu apartamento apagadas e relutou em abrir a porta, apesar de as testemunhas se identificarem. “Dissemos que sabíamos que havia gente dentro do apartamento e começamos a forçar a porta. Só então o acusado abriu”, detalhou um policial.
Na expectativa de rever o réu, o seu pai e marido da vítima compareceu à Vara do Júri, onde soube que Carlos não foi trazido a Santos. Em breve diálogo com o promotor Octácio Borba de Vasconcellos Filho antes de iniciar a audiência, ele disse que o filho apresentava distúrbios, mas jamais imaginava que seria capaz de matar a mãe.